O dia chega, e o sol vai
iluminando tudo, diabolicamente amarelo
afugentando os fantasmas da noite
A nudez da alma
Nem sempre é compreendida
Quando minuciosamente
Descrevemos nossos sentimentos
O meu coração é muito solitário
E dentro dele tem uma montanha
De tristeza é a maior que eu conheço
Palavras bonitas, são muito boas de escutar
Faz bem ao coração, mas nem sempre
saíram da alma
E sim de caso pensando, da boca pra fora
Quero às vezes escrever um poema
Já tenho ele sentido, aqui na minha alma
Mas quando vou colocá-lo no papel
Ele muda, como o tempo,
é impressionantemente rápido
aterrando a vida em segundos....
amigos... dizem que contamos
Nos dedos...
Não sei, onde coloquei as minhas mãos
Estou com os meus dedos completamente sujos...
Dentro de mim, e imune a invasões
Tem um mundo sereno, que volta e meia
Eu incendeio, fazendo nele fogueiras
De minhas fantasias mais loucas...
O meu coação, sob as minhas vestes escondidas...
Bate como um bumbo, sorrindo quando te vê
o que seria de mim...
Se eu não carregasse meus sonhos
Seria um céu, onde não existiriam estrelas