segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O TELEFONEMA DE NATAL


Eu embrulhava os últimos presentes....
Adoro as noites de natal, toda a função
De arrumar a mesa para ceia, a decoração
A árvore com o pisca- pisca, Natal é assim
Reunião de família, sair fora da casinha
Com tanta mistura de bebidas
De comidas de doces....
O ultimo presente não era grande
Coloquei no envelope, e atei com um laço
De fita vermelha, afinal era Natal
Mais um poema de amor...
Olhei de novo o celular,
Não havia nenhuma ligação,
Era uma data especial, e ele, não ligaria
Eu não era especial, então, ele não ligaria!
Mas mesmo assim, eu cuidava o telefone
Se tocasse era o meu presente de natal
era o que eu mais esperava, o que queria...
Que o meu telefone tocasse...
Tive que levar um dos carros para minha
casa o dono dele não podia dirigir,
Tinha bebido todas, estava feliz
eu olhei novamente meu celular
Eu ainda esperava a ligação...
Nos natais aqui sempre chove
E quando estava cheguando em casa um
Temporal desabou, acho que era
Para lembrarmos que tantas pessoas
não tiveram presentes, se quer uma ceia
Uma mesa enfeitada de Natal....
Tomei meu banho, e fui para o meu quarto
Olhei o único presente que sobrara na árvore
O presente que não entreguei
Mais uma vez eu olhei o celular...
Não tinha nenhuma ligação...
eu não era especial, eu nunca fui especial
E fui dormir...

Sandra Mello flor


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