Viajo na palavra amor.
Amor companheiro, amor fraterno, amor paixão...
Viajo nas atitudes, nas expectativas,
que temos em relação ao outro.
Todos amam, todos pensam saber o que é o amor,
e refletem a expectativa, na imagem do outro.
Mas o outro é mais do que uma imagem, é mais do que um reflexo,
é mais que sua vontade.
Não será pela repetição da palavra amor, que criará a sensação de ser amado.
Não será "apelidando" o outro de amor.
Não adianta querer mais do que o outro possa te dar.
A capacidade de amar é diferente a cada momento.
O demonstrar o amor também.
O muito pode ser pouco, e vice versa.
O pouco pode caminhar junto ao limite do momento.
As verdades não são absolutas.
O remorso e o arrependimento expressão
uma discordância de você contigo.
Imagine de você com o outro.
Os desejos não são abstratos.
Meu limite é de um bom tamanho.
Só não se pode aferir, "o bom tamanho", do limite do próximo.
Pra mim, poder amar, é poder voar.
Amar e ser amado, é como brincar, brincar de planar.
Postado por Wellington Rainho
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