o tempo não passa mas
eu te vejo nos meus pensamentos fujões
sinto raiva me mim de ainda de te querer,
de não ter conseguido te arrancar mim
De pensar em ti, nos meus dias de céu azul
E nas noites longas de véu negro e frio
na tua boca
que me golpeou sem piedade sem dó
a minha saudade grita a me maldizer
nesta dor que destroi que passeia e mostra
o desprezível que foste, tudo que escutei
que se faz presente em mim
na ultima visão dos meus olhos nos teus,
e no ódio que senti e sinto
no choro que não dominei na raiva que tenho
De ver a tua frieza, excretando
os meus sonhos que naquele instante despedaçados
onde tu me fizeste sentir como um trapo sujo
um nada de um nada que fui sempre
e que todo amor que eu achei que tinha
era ilusão e ali tu morreu
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