Não sei quantas eu sou,
mudo tanto, por vezes perco-me em meio
as minhas mutações, ou me acho em algumas delas
Tenho em mim um amontoado de eus
e gosto de cada um deles esparramados dentro da minha alma
Nos meus sonhos, ou meus desejos...
Por vezes, sinto-me meia forasteira em mim
Andarilho, sem rumo, sem píer,
E por clichê, sem porto
no mar de ondas enormes dos meus pensamentos ,
ou em pleno mar calmo, sereno, sem ondas,
o meu mar manso...
Esta procura imensa, que nem mesmo sei o que é;
faz sentir-me incompleta, imperfeita, falta algo
e por isto as minhas mutações, ou talvez esteja
ainda completando-me !!!!
Mas eu sempre aviso, não me conheces pelo que me vês...
Pois as minhas outras, estão escondidas em alterações...
Vez que outra, uma delas aparece rapidamente
Acelera a minha vida, ou acalma minha alma e
retorna a seu habitat dentro de mim
E eu volto a ser novamente o que tu acha que sou
sandra mello-flor
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