Escrever do amor é como olhar o céu no seu infinito azul
Com os olhos da alma, na fantasia de uma criança
E conseguir ver as nuvens no seu lindo brincar, a formar desenhos
No seu fugir, e se misturar escondendo o sol
Escrever sobre amor é como descrever as nuvens
Não conseguimos deixá-lo concreto, pois ele, não é
O amor, não o podemos desnudá-lo em todas as suas formas,
Pois ele se altera, brinca contigo, com teu coração, ora esta de um jeito
E rapidamente de outro, por vezes fica indefinido em ti
Completamente misturado ao azul do teu coração para sempre
Outras vezes mal fica, vai embora sem piedade sem mesmo te dizer por que
Diria que o amor é como as nuvens e seus desenhos no céu azul
Mas nem sempre temos nuvens no céu, estas brincalhonas
Temos os dias de nuvens cinza que podem trazer tempestade
Que molham tudo e lavam tudo, algumas vezes fazem estragos
Assim como o amor que também pode transformar-se e machucar,
Não te dar a alegria de amar, a felicidade de ter um amor, e como as nuvens
Riscar e rabiscar teu coração, deixar marcas, umas doloridas e eternas
Mas sempre teremos o infinito céu azul que fascina, pois sempre ele esta lá
Assim como o amor às vezes ele está escondido a outra metade
Ou as metades que nos completem, mas existe em algum lugar.
As nuvens cinza elas sempre vão embora, elas passam e sempre existirão
A nuvem faceira, assim como um amor que te deixe feliz.
O amor que não te da alegria e melhor que vá que o deixeis partir
Do teu coração como as nuvens cinza
Sandra Mello - flor
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