quarta-feira, 24 de março de 2010

O AMOR

Escrever do amor é como olhar o céu no seu infinito azul

Com os olhos da alma, na fantasia de uma criança

E conseguir ver as nuvens no seu lindo brincar, a formar desenhos

No seu fugir, e se misturar escondendo o sol

Escrever sobre amor é como descrever as nuvens

Não conseguimos deixá-lo concreto, pois ele, não é

O amor, não o podemos desnudá-lo em todas as suas formas,

Pois ele se altera, brinca contigo, com teu coração, ora esta de um jeito

E rapidamente de outro, por vezes fica indefinido em ti

Completamente misturado ao azul do teu coração para sempre

Outras vezes mal fica, vai embora sem piedade sem mesmo te dizer por que

Diria que o amor é como as nuvens e seus desenhos no céu azul

Mas nem sempre temos nuvens no céu, estas brincalhonas

Temos os dias de nuvens cinza que podem trazer tempestade

Que molham tudo e lavam tudo, algumas vezes fazem estragos

Assim como o amor que também pode transformar-se e machucar,

Não te dar a alegria de amar, a felicidade de ter um amor, e como as nuvens

Riscar e rabiscar teu coração, deixar marcas, umas doloridas e eternas

Mas sempre teremos o infinito céu azul que fascina, pois sempre ele esta lá

Assim como o amor às vezes ele está escondido a outra metade

Ou as metades que nos completem, mas existe em algum lugar.

As nuvens cinza elas sempre vão embora, elas passam e sempre existirão

A nuvem faceira, assim como um amor que te deixe feliz.

O amor que não te da alegria e melhor que vá que o deixeis partir

Do teu coração como as nuvens cinza

Sandra Mello - flor

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